domingo, 4 de outubro de 2009

ESTAMOS EM 2009

Em Campo Grande, Capital de Mato Grosso do Sul, Brasil. Hoje o dia foi ensolarado, acordei com o canto e a algazarra dos pássaros que nesta época de primavera alegram as manhãs e fins de tardes. Tenho algumas árvores frutíferas no quintal de casa e logo logo terei mangas e cajus. Do pé de coqueiro fomos agraciados com os primeiros côcos. Acerolas pendem de seu pé nem dá tempo de colhê-las.Tem também o limoeiro que foi plantado do lado de fora do muro de casa para que o povo pecorense desfrute, literalmente, das maravilhas que se pode extrair desta fruta de mil e uma utilidades. Moro no bairro Octávio Pécora desde 1992 , cheguei aqui vinda da cidade do Rio de Janeiro. Campo Grande é arborizada, limpa e calma. Quando chove o banho de chuva acontece são as crianças em seus quintais, pessoas que passam correndo sem guarda-chuva; se venta as janelas e portas abertas trazem pra dentro de casa uma agradável temperatura além, é claro, de um pouco de poeira. É inevitável.
Lembro de quando plantamos o coqueiro, foi no ano de 2000. É, demorou, o vendedor nos disse que teríamos que esperar uns 6 anos, mais ou menos, na época comentei com o meu marido: será que até lá estaremos vivos para ver? Semana passada preparamos no liquidificador a água do côco batida com gêlo, Uma delícia!!! Amanhã um suco de acerola vai muito bem. O cajueiro que está resistindo em pé, apesar dos problemas que ano a ano apresenta.O que dizer do limoeiro? Seus frutos são colhidos antes de se desenvolverem o suficiente. Que pena!
Me deixa perplexa quando olho tudo isso e penso que essa beleza toda da cidade não foi suficiente prá impedir que em uma certa época até o canto dos pássaros me causasse irritação. Se sou parte dessa natureza preciso aprender os momentos que são necessários me distanciar, refletir e absorver novamente sua energia.

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